A microfilmagem funciona como um sistema analógico de armazenamento de arquivos.
Embora seja utilizada desde o século XIX, não se trata de uma mídia ultrapassada. O seu uso na atualidade conta com tecnologias mais modernas e ainda prevalece.
Trata-se de uma forma de arquivamento confiável e duradoura que utiliza como suporte os microfilmes.
Ela permite que documentos de séculos passados sejam conservados de modo mais seguro, mas não se restringe a essa finalidade.
Para saber mais sobre o tema, acompanhe a leitura deste conteúdo que a Acervo fez para você!
As folhas são pequenas e as imagens em miniatura que contêm são bastante reduzidas em relação ao tamanho original.
Essas fotografias em miniatura não podem ser lidas a olho nu. Então, existem máquinas de leitura que ampliam as imagens em uma tela.
A ideia é preservar o acervo de forma que não seja necessário manusear o arquivo original, que sofre desgastes com o tempo.
Além disso, o objetivo é ter um “backup” do arquivo, caso o original se perca por algum motivo.
Um microfilme é uma folha fina e plana de filme fotográfico transparente que contém uma grade de reproduções em pequena escala de material impresso.
Talvez você esteja em dúvida sobre as finalidades da microfilmagem. Vamos entender com mais detalhes?
O microfilme é utilizado para arquivar e preservar documentos de forma durável e com economia de espaço.
Alguns exemplos comuns de microfilmes são os utilizados para preservar jornais de séculos passados, artigos de periódicos, livros, documentos corporativos e arquivos de dados de pesquisas científicas.
Os arquivos públicos nacionais, como o Arquivo Nacional, ou de outras instituições, como a Câmara dos Deputados ou o Senado Federal, mantêm em seus arquivos microfilmes para fins de preservação e consulta.
Empresas também podem ter microfilmes para arquivar documentos jurídicos ou financeiros, por exemplo.
Nos dias atuais, existem máquinas especializadas que são leitores de microfilmes. Esses dispositivos ampliam e projetam imagens em uma tela para o usuário visualizar.
A maioria dos leitores permite que o usuário ajuste o zoom, mude o foco e gire as imagens.
Alguns deles também têm a capacidade de imprimir e permitir gravar o arquivo em outra mídia, como um pen drive ou um DVD.
Ou seja, dependendo da instituição, você pode acessar o arquivo no próprio local ou levar para casa o arquivo digitalizado.
Embora os microformatos possam parecer uma tecnologia ultrapassada em comparação com os arquivos digitais, há muitos casos em que o microfilme ainda é usado hoje.
A maioria das bibliotecas, universidades e museus possui pelo menos um leitor de microfilme, permitindo aos visitantes o acesso a documentos históricos ou outros que façam parte do patrimônio nacional.
Alguns desses locais, como já dito, também possuem dispositivos que permitem digitalizar imagens em microfilme.
A microfilmagem é recomendada para empresas ou instituições que precisem fazer a preservação de documentos digitais por um período maior.
É interessante lembrar que, no armazenamento com temperatura controlada, o microfilme dura até 500 anos.
Além disso, esse processo é ideal para reduzir o espaço físico.
Quem faz pesquisas acadêmicas, por exemplo, e precisa acessar arquivos históricos, muitas vezes utiliza o recurso da microfilmagem para ter contato com as informações que serão referência bibliográfica.
O formato de arquivo em microfilme oferece benefícios que valem a pena considerar:
No entanto, a desvantagem é que o microfilme não pode ser visualizado sem um leitor.
Outro ponto é que os conteúdos deste formato não podem ser compartilhados rapidamente, por exemplo, por e-mail.
Vamos ver algumas curiosidades sobre a microfilmagem?
O processo de microfilme foi padronizado e patenteado em 1859 pelo fotógrafo francês René Dagron.
Porém, o invento se deu em 1839, por um outro fotógrafo que não o patenteou. John Benjamin Dancer havia conseguido reduzir imagens 160 vezes menores que o tamanho original na época. As fotos só podiam ser vistas com lentes de aumento.
Outro uso prático da fotomicrografia envolveu também pombos-correio na guerra.
Em 1870, durante a Guerra Franco-Prussiana, René Dagron criou microfotografias de documentos oficiais e mensagens privadas e as enviou das linhas inimigas para Paris em pequenos tubos presos a uma asa de pombo.
Centenas de milhares de fragmentos de microfilme chegaram a Paris via pombo-correio, até que os prussianos perceberam e enviaram falcões para interceptar os pombos.
Então, gostou de saber mais sobre a microfilmagem?
Aqui, na Acervo, através da captação fotográfica, executamos o serviço de microfilmagem com a finalidade de armazenar, gerenciar e preservar documentos, possibilitando pesquisas e impressões.
Realizamos há mais de 20 anos esse serviço com grande êxito e segurança aos nossos clientes.
Acesse o nosso site para conhecer os serviços da Acervo. Qualquer dúvida, entre em contato conosco!
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